Jogo: Arquimedes II contra os Romanos (1998)

Apesar de estarmos a “fugir” um pouco à nossa agenda habitual, decidimos esta semana partilhar convosco o segundo título da série Arquimedes da Texto Editora, também de 1998.

Este jogo e o da semana passada foram-nos ambos enviados pelo João Eiras Antunes, a quem muito agradecemos, e achámos que mereciam ser publicados em sucessão. Na próxima semana voltaremos às habituais revistas com mais um suplemento Mega Soluções da saudosa Mega Score.

Também este jogo mereceu uma análise detalhada do Yuri cuja versão original podem encontrar aqui. Relembro que está em Russo, daí precisarem de um tradutor se tiverem interesse em lê-la.

Vamos transcrever aqui um pouco da sua análise, traduzida e adaptada por nós:

Ainda nos encontramos em Siracusa, mas a situação na cidade está longe de ser pacífica! O próprio Arquimedes não está mais entre nós – foi capturado pelos malvados romanos. Porém, antecipando esse cenário, o grande cientista deixou-nos desenhos de uma arma nova e inédita, capaz de proteger a nossa cidade natal dos invasores. É claro que os planos exigidos ainda estão divididos em fragmentos e espalhados por diferentes lugares. Quanto aos inimigos, eles não se limitarão de forma alguma a apenas um prisioneiro: se o jogador não cumprir as tarefas em duas horas (tempo real), Siracusa será destruída.

O ecrã principal com vista para Siracusa praticamente não mudou e em busca de aventura devemos clicar em determinados edifícios. A oficina de Arquimedes está supostamente vazia, mas na mesa somos recebidos por cinco pensadores gregos na forma de bustos em pedra munidos de informações biográficas relevantes: Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles e Euclides. Cada um desses “personagens” corresponde a cinco fragmentos do desenho que precisamos de encontrar, ou seja, nós temos de encontrar até vinte e cinco peças vencendo o número necessário de vezes em minijogos.

Esses minijogos incluem o “Jogo dos Provérbios”, o Jogo das Adivinhas, o “Jogo da Forca” e o “Jogo da Conquista” e a jogabilidade não difere muito dos outros títulos educativos nacionais da época.

Concluindo com as palavras do Yuri – “No geral, “Arquimedes II Contra os Romanos” deixa uma impressão um pouco mais agradável do que o seu antecessor – os minijogos aqui são mais variados e o enredo e o enquadramento histórico são um pouco mais convincentes. Contudo, esta edição da Texto Editora ainda vale a pena ser recomendada principalmente aos usuários de língua portuguesa.

Sigam este link para a página do jogo no Internet Archive, onde podem encontrar scans da capa, CD e o ficheiro ISO que deverão usar com uma drive virtual no vosso computador para lhe poderem aceder.

Caso os atuais proprietários dos direitos deste jogo queiram ver este título retirado do nosso blog, sintam-se livres para nos contactar por e-mail através da nossa secção de contactos e cumpriremos com o vosso desejo.

Espero que gostem de mais uma pequena pérola nacional finalmente recuperada e vemo-nos na próxima semana!

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